venerdì, aprile 07, 2006

crônica[s][,][h]oras... francos e persas

Alheio ao mundo, corria dum caderno... sente o toque de suas folhas e não vê que as margens retiram-se a lhe conceder foro, por ora livre. Sem ordem nem direitos civis, largava-se a certa lírica cética, lânguida, composta em meio a quadros mentais passíveis de prognósticos misantrópicos e apáticos. Prostradas as mãos ao peso da pena, não mais cria no que suas campanhas conspícuas a respeito duma nova genialidade da retórica de papel, advinda de belas locuções ocorridas à pura sorte, tanto defenderam...

- Sarcástica diversão dos momentos em que a indignação torna-se mera indiferença, em que o esdrúxulo é remido à consciência e arquivado... estendo a expressão 'só pode ser piada' para, indeed, achar a graça da desgraça. Depois dum todo mês, sinto não ter escrito uma letra humana em toda vida. Assino com a beleza mais técnica da caligrafia um qualquer documento, pero no logro
ni escribir un pequeño haikku de mala calidad... Uma vez me disse-me a consciência que o simples contorno duma letra me faria nauseabundo, que não aprenderia a taquigrafia, o sombreamento de natureza morta, e sem perspectiva alguma de emancipação! E pude eu derramar uma lágrima? Nem ao cadáver decapitado de Thibaud-Piazzini, o pobre gato, cercado de melancolismo fatalista e supersticioso dum dono complexado! Que fizeram...(?)

Arbitrariamente não se pôde inclinar à náusea, apesar de sua escrita sarcástica atrair ambientes putrefatos. Via-se por vezes observando Marmeladov atormentar o jovem Ródia, e queria desenvolver sua própria tese para eximir-se da culpa do imoral pensamento; acabando seus copeques, era expulso da taberna antes mesmo de escutar as risadinhas alheias de russos pobres... (hm... algo a mais)

- Surdo, o esforço ao retorno torna-se mais fácil...
homens são fra[n]cos, e persas! A dupla traição, o extenso sono e os limites dos olhos aos olhares oblíquos são todos impulsos... distintos. Sinto-lhe saudade, pesada pena!

- Sinto-lhe o mesmo, querido - ousou responder-lhe.

- Chega! Preciso ir dormir...

lunedì, febbraio 27, 2006

sem meu capote, não fico nu

Tout ce qu’j’ai à dire de ce russe, après mes lectures, est: quelle mauviette! Je sais que y a des moments en vie où on ne peut rien en trouver – des choses qui nous aide à arrêter et vraiment fait attention à tout ce que se passe. D’abbord, j’ai cru que un des trois était mort, dû aux toujours dites merdes – c’était un équivoque, bien entendu. Maintenant, l'intense désir d'écrire, et de lire n'importe quoi , m'a touché. Malgré des commentaires qui peut encore m'ennuyer, j'suis sûr de certaines valoires...

Hm... dito, espero voltar aos textos - meio chamados de escritorias, à lírica quelque truc comme ça...


viejo haikku, cambiado

terias vertigem
se em toques à tua fronte
pudesse eu perder-me?


...bem talhadinho, sabores suspeitos não sustentariam-no como plena substituição de temas mais remotos... soa romântico, mas, honestly, sem alvo... hm